Polipose nasal

Polipose nasal? 7 dicas para ajudar a prevenir exacerbações

Quem vive com rinossinusite crónica com polipose nasal necessita constantemente de controlar os seus sintomas. Fique a conhecer alguns cuidados que pode facilmente pôr em prática e, desta forma, prevenir o seu surgimento ou evitar o seu agravamento.

No dia a dia
1Fokkens WJ, Lund VJ, Hopkins C, Hellings PW, Kern R, Reitsma S, et al. European position paper on rhinosinusitis and nasal polyps. Rhinology. (2020) 58:1-464. doi: 10.4193/Rhin20.601
2 Kato A. Immunopathology of chronic rhinosinusitis. Allergol Int. 2015; Apr;64(2):121-30 3 Chen S, Zhou A, Emmanuel B, Thomas K, Guiang H. Systematic literature review of the epidemiology and clinical burden of chronic rhinosinusitis with nasal polyposis. Curr Med Res Opin. (2020) 36:1897-911. doi: 10.1080/03007995.2020.1815682

Como lidar com os perigos associados à falta de olfato?

Há muito tempo que não consegue sentir o cheiro das flores, do perfume e mesmo dos seus cozinhados? A anosmia, ou falta de olfato, é um sintoma comum nas pessoas que vivem com rinossinusite crónica com polipose nasal. Além de poder ter efeitos psicológicos, este é um problema que pode ser grave e mesmo colocar em risco a capacidade laboral e a integridade física.

No dia a dia

Estima-se que 3 a 20% da população mundial sofra de anosmia e hiposmia, a incapacidade ou diminuição da capacidade de cheirar.1

A anosmia2 é precisamente um dos sintomas mais comuns e debilitantes da polipose nasal, aspeto que:

Pode ter efeitos muito prejudiciais na qualidade de vida, produtividade e saúde mental, além de poder aumentar o risco de sofrer um evento perigoso.2
Pode interferir com o desempenho e capacidade laboral ou mesmo gerar situações de risco, como não sentir o cheiro do fumo, do gás aberto ou ainda ingerir alimentos contaminados.
Pode afetar muito a higiene pessoal3, levando ao exagero na higiene pessoal, por exemplo, com tomas de banho várias vezes ao dia ou uso excessivo de perfume ou loção pós-barba.

Se é uma situação com a qual tem de lidar habitualmente, deverá, desde logo, consultar o seu médico.

Asnomia
Fale com o seu médico sobre a perda de olfato
Uma avaliação clínica apropriada é fundamental para uma boa gestão da anosmia. Em conjunto com o seu médico, será possível perceber qual o efeito das mudanças na perceção olfativa no comportamento alimentar e até que ponto essas mudanças podem afetar a sua saúde e estado nutricional.
Receba aconselhamento
Após uma avaliação eficaz e informada, o médico poderá aconselhá-lo a evitar danos maiores, bem como fornecer dicas para que possa fazer a gestão da sua saúde e da qualidade de vida, nomeadamente prescrever medicamentos que podem aliviar os sintomas associados à anosmia.
Instale detetores de fumo e de gás em casa
É sempre melhor prevenir do que remediar! Desta forma, mesmo sem olfato, conseguirá perceber que existe uma fuga de fumo ou de gás.
Informe o seu empregador
Além disso, deve informar a entidade patronal sobre a sua condição e, desta forma, poder adaptar o teu local de trabalho e/ou funções para uma maior segurança, pelo menos enquanto esse sintoma prevalecer.
Informe-se mais sobre a anosmia. Conhecimento é poder!
O conhecimento sobre este problema pode ser usado a seu favor. Procure apoio nas associações de doentes. Fale com o seu médico para que este o possa orientar nessa busca. Partilhar e trocar experiências com pessoas que possam ter o mesmo problema será sempre enriquecedor.
1 Boesveldt S, et al. Anosmia-A Clinical Review. Chem Senses. 2017 Sep 1;42(7):513-523. doi: 10.1093/chemse/bjx025. Erratum in: Chem Senses. 2017 Sep 1;42(7):607. PMID: 28531300; PMCID: PMC5863566.
2 Nordin S, et al. Effects of smell loss on daily life and adopted coping strategies in patients with nasal polyposis with asthma. Acta Otolaryngol. 2011 Aug;131(8):826-32. 3 Hummel T Nordin S, et al. Olfactory disorders and their consequences for quality of life. Acta Otolaryngol. 2005. 125:116-121; Croy I, et al. Olfactory disorders and qualityof life - an updated review. Chem Senses. 2014. 39:185-194.
Polipose Nasa Quando o nariz falha, a vida é impedida de seguir viagem.

QUANDO O NARIZ FALHA, A VIDA É IMPEDIDA DE SEGUIR VIAGEM. MAS NÃO TEM DE SER ASSIM!

Nada está imune a falhas e o nariz, como “peça” fundamental associada a um dos nossos sentidos, também sofre de algumas. Mas sem problema, tudo tem “arranjo”! A Rinossinusite Crónica com Polipose Nasal, comumente denominada somente Polipose Nasal, está para o nariz como uma falha mecânica está para um automóvel: Afeta a vida de quem dela sofre, mas felizmente promete ser temporária. Saiba como lidar com esta condição e siga viagem!

O nariz é uma parte importante do sistema respiratório e desempenha várias funções essenciais para a nossa saúde e bem-estar, permitindo que respiremos e sintamos os maravilhosos cheiros e perfumes do mundo e da natureza ao nosso redor. No entanto, quando o nariz falha, e a Polipose Nasal surge, a vida pode tornar-se muito difícil e limitada.

A Rinossinusite Crónica com Polipose Nasal é uma doença inflamatória crónica que provoca o desenvolvimento de pólipos nasais, isto é, pequenas massas benignas, que crescem dentro da cavidade nasal ou dos seios perinasais.1-4
A congestão nasal, anosmia (perda de olfacto), perda de paladar, corrimento nasal, apneia do sono ou dor facial são apenas alguns dos sintomas que estão habitualmente associados à Polipose Nasal e que podem ter um enorme impacto na qualidade de vida…5-8 Se é o seu caso, não desespere, há várias formas de contornar ou mesmo solucionar esses sintomas e viver uma vida em pleno! Fique com os nossos conselhos!

6 MEDIDAS PARA AJUDAR A QUEBRAR O CICLO DE SINTOMAS INCAPACITANTES

1
Consulte um médico que seja especialista. Um médico especialista em otorrinolaringologia ou em imunoalergologia são os profissionais mais habilitados a lidar com a Polipose Nasal.
Desenho de médico sentado à mesa com doente em uma consulta
2
Existem vários tratamentos médicos para a Polipose Nasal, incluindo medicamentos como corticosteroides, anti-histamínicos e descongestionantes. Além disso, o tratamento com medicamentos biológicos pode ser uma opção eficaz para pessoas que não respondem a outras terapias ou mesmo à cirurgia. O médico poderá dizer qual o tratamento mais indicado para o seu caso.9-11
Desenho de pote de medicamentos
3
Experimente fazer lavagens nasais frequentes. A irrigação nasal com um solução salina é uma técnica que pode ajudar a aliviar a congestão nasal, reduzir a inflamação e melhorar a respiração. Isso pode ser feito usando uma seringa de irrigação nasal ou um dispositivo de irrigação nasal.12
Desenho de mulher a lavar o nariz em frente ao espelho na casa de banho
4
Mude a sua alimentação. A dieta pode desempenhar um papel importante no controlo dos sintomas da Polipose Nasal. Alguns alimentos, como laticínios, açúcar e glúten, podem aumentar a inflamação e piorar os sintomas. Por outro lado, alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais, podem ajudar a reduzir a inflamação.13,14
Desenho de mulher a segurar uma maçã e uma saco de alimentos
5
Pratique o mindfulness: Foque a sua atenção em atividades que goste e que simultaneamente possam ajudar a gerir o stress provocado pela doença. A meditação, o ioga ou o pilates são boas sugestões.15-17
Desenho de mulher a fazer yoga
6
Evite os fatores desencadeadores: Identificar e evitar fatores desencadeadores, como alérgenios ou irritantes ambientais, pode ajudar a reduzir a gravidade dos sintomas da Polipose Nasal.18,19
Desenho de mulher com o nariz e olhos vermelhos e uma flor a soltar pólen

A Polipose Nasal pode ser uma condição desafiadora, mas não ao ponto de impedir de viver a vida na sua plenitude. Com os tratamentos adequados e um estilo de vida saudável é possível controlar os sintomas. Não hesite em procurar ajuda médica caso suspeite que possa ter Polipose Nasal. Quanto mais depressa obtiver um diagnóstico preciso, mais depressa poderá começar o tratamento!

1 Fokkens WJ, et al. European Position Paper on Rhinosinusitis and Nasal Polyps 2020. Rhinology. 2020 Feb 20;58(Suppl S29):1-464.
2 Enache I, et al. Involvement of inflammatory cells in chronic rhinosinusitis with nasal polyps. Rom J Morphol Embryol. 2020 Jul-Sep;61(3):871-877.
3 Kim DK, et al. The role of interleukin-33 in chronic rhinosinusitis. Thorax. 2017 Jul;72(7):635-645.
4 Review article. Pathophysiological and Clinical Aspects of Chronic Rhinosinusitis: Current Concepts. Front. Allergy, 27 October 2021, Sec. Rhinology, Volume 2 - 2021.
5 Fokkens WJ, et al. EPOS 2012: European position paper on rhinosinusitis and nasal polyps 2012. A summary for otorhinolaryngologists. Rhinology. 2012 Mar;50(1):1-12.
6 Eric H Holbrook, et al. Chronic rhinosinusitis: Clinical manifestations, pathophysiology, and diagnosis, UpToDate, Literature review current through: Jan 2023. | This topic last updated: Sep 18, 2022.

Sabe quantos dias da sua vida são afetados pela polipose nasal? Há um questionário que pode ajudá-lo a descobrir a sua gravidade. Faça o teste aqui e fale com o seu médico!

Se sente frequentemente desconforto na zona da face ou na cabeça, saiba que não está sozinho. A rinossinusite crónica com polipose nasal pode comprometer a qualidade de vida e apresentar-se como um verdadeiro desafio, tanto para as pessoas afetadas, como para os profissionais de saúde que as acompanham.1 No entanto, as soluções existem, e começar por delinear e quantificar o problema - definindo a sua severidade - é um ótimo primeiro passo na direção certa.

A rinossinusite crónica pode ter um grande peso e um impacto negativo na vida das pessoas, sendo estes comparáveis aos de doenças como a diabetes e os problemas cardiovasculares.1 Contudo, existe por vezes uma grande dificuldade por parte dos doentes em definir e quantificar os seus próprios sintomas. Embora o conceito de qualidade de vida seja cada vez mais um fator determinante no consultório, é também muito importante o doente ser capaz de identificar devidamente os sinais e sintomas, de forma a apresentar os seus desafios.1

Polipose Nasa Quando o nariz falha, a vida é impedida de seguir viagem.

Uma vez que um diagnóstico correto é muito importante para garantir a escolha e a implementação do tratamento mais apropriado para cada situação, este aspeto mereceu a atenção dos especialistas. A partir desta lacuna identificada, foram então desenvolvidos vários questionários e escalas para aferir e tentar classificar os sintomas referidos pelos doentes em consulta.1

HISTÓRIA CLÍNICA E DIAGNÓSTICO

Os sintomas da polipose nasal podem estar dependentes do tamanho e da quantidade de pólipos existentes, mas, em geral, como se manifesta a doença? Quando está presente obstrução nasal,congestão nasal, dor facial, rinorreia e sentido do olfato diminuído, estamos perante sinais indicativos de polipose nasal.2-6

O diagnóstico clínico deverá ser baseado em exames, como a rinoscopia ou endoscopia nasal, sendo por vezes necessário recorrer a tomografias computorizadas dos seios perinasais para esclarecer a extensão da doença. Este exame pode também constituir uma ferramenta de apoio muito útil em caso de necessidade de cirurgia.2-6

A presença de pólipos nasais, juntamente com dois dos sintomas listados anteriormente, deverá confirmar o diagnóstico perante o médico.

QUESTIONÁRIO - SNOT-22

Além dos exames realizados, também os relatos dos doentes têm um papel decisivo para o médico, sendo fatores de consideração aquando da escolha do tratamento por parte do profissional de saúde.7

Um dos métodos mais utilizados é o questionário SNOT-22, que permite aferir a gravidade dos sintomas nasais, assim como as repercussões emocionais e sociais nos doentes. É amplamente utilizado por médicos para avaliar os resultados do tratamento e uma eventual necessidade de cirurgia.1 Estudos atestam a sua fiabilidade e concluíram que pode ser uma ferramenta utilizada para avaliar a qualidade de vida da pessoa com polipose nasal, já que aborda temas como a produtividade, o sono, entre muitos outros.1,7

Como funciona este teste?

Pede-se ao doente que classifique, da melhor forma que for capaz, cada um dos sintomas listados, de acordo com a experiência vivida nas últimas duas semanas, considerando a gravidade e a frequência dos mesmos. Deverá colocar um círculo em volta do número que corresponde à intensidade que considera sentir.

Esta classificação tem a seguinte correspondência:

  • 0 Ausência de problema
  • 1 Problema muito ligeiro
  • 2 Problema ligeiro
  • 3 Problema moderado
  • 4 Problema grave
  • 5 Pior problema possível

Os parâmetros mencionados neste teste passam por:

  • necessidade de assoar;
  • espirros;
  • tosse;
  • tonturas;
  • falta de uma boa noite de sono;
  • falta de concentração;
  • frustração;
  • tristeza;
  • entre outros.

Os resultados do questionário classificam os doentes de acordo com o somatório total obtido. Estes poderão ser considerados como assintomáticos (com um resultado de 0 pontos), ter uma pontuação intermédia ou chegar até aos 110, o máximo de pontos da escala.1 As pessoas com esta pontuação elevada veem a sua qualidade de vida gravemente comprometida e poderão ser candidatas a cirurgia, necessitando de um seguimento mais próximo e frequente por parte do médico.8

Se tudo isto lhe soou familiar, porque não o preenche?
Fazer download do questionário
Imprima e responda ao formulário de acordo com as instruções dadas e, na próxima consulta, não se esqueça de o levar consigo e de o partilhar com o seu médico.

1Yeolekar A, et al. A Study of SNOT 22 Scores in Adults with no Sinonasal Disease. J Rhinolaryngo. 2013; 1, 6-10; 2 Stevens WW, Schleimer RP, Kern RC. Chronic Rhinosinusitis with Nasal Polyps. J Allergy Clin Immunol Pract. 2016 Jul-Aug;4(4):565-72; 3 Ta NH. Will we ever cure nasal polyps? Ann R Coll Surg Engl. 2019 Jan;101(1):35-39; 4 Fokkens WJ, et al. EPOS 2012: European position paper on rhinosinusitis and nasal polyps 2012. A summary for otorhinolaryngologists. Rhinology. 2012 Mar;50(1):1-12; 5 Bhattacharyya N, Gilani S. Prevalence of Potential Adult Chronic Rhinosinusitis Symptoms in the United States. Otolaryngol Head Neck Surg. 2018 Sep;159(3):522-525; 6 Fokkens WJ, et al. Executive summary of EPOS 2020 including integrated care pathways. Rhinology. 2020 Apr 01;58(2):82-111; 7 Khan A, et al. Development of Sinonasal Outcome Test (SNOT-22) domains in chronic rhinosinusitis with nasal polyps. Laryngoscope. 2021; 8 del Toro E, Portela J. Nasal Polyps. [Updated 2023 Feb 8]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2023 Jan-. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK560746/.
Polipose Nasa Quando o nariz falha, a vida é impedida de seguir viagem.

NOVO ESTUDO MOSTRA QUE O OLFATO ESTÁ INTIMAMENTE LIGADO ÀS EMOÇÕES E MEMÓRIAS

A Sanofi e a Regeneron realizaram um estudo internacional para compreender o impacto do olfato no quotidiano da população. Os resultados revelam que este sentido pode afetar de forma significativa as emoções, o humor, o apetite e até mesmo as nossas memórias!

O nosso olfato, assim como a capacidade de respirar e de perceber o que nos rodeia, são, geralmente, coisas que tomamos por garantidas. No entanto, os doentes que vivem com rinossinusite crónica com polipose nasal (CRSwNP), muitas vezes não conseguem vivenciar esses e outros prazeres simples, tais como a capacidade de sentir o cheiro de alimentos frescos. É por isso que a Sanofi e a Regeneron decidiram realizar um estudo internacional para perceber qual o impacto deste sentido no dia a dia. Para os doentes que vivem com CRSwNP, uma doença inflamatória que afeta as vias respiratórias superiores, a perda de olfato pode ser uma realidade diária, pois este é um dos sintomas mais comuns, sendo também o que mais impacto tem na qualidade de vida. Na maioria dos casos, a CRSwNP resulta no crescimento de pequenas formações em forma de gota, denominadas de pólipos nasais, que se formam nos seios perinasais e nas vias nasais, podendo também levar a congestão nasal, dificuldade respiratória, nariz entupido, corrimento nasal e dor facial.1-4 Cerca de 1-4% da população da América do Norte e Europa vive com CRSwNP, e mais de 80% destas pessoas têm inflamação do tipo 2.4-7

É comum que as pessoas que vivem com CRSwNP, apresentem também outras condições inflamatórias do tipo 2, o que pode tornar a CRSwNP mais difícil de tratar e representar preocupação acrescida para os doentes. 4,8

Como seria a vida sem olfato?

Então, como seria a vida sem olfato – ou sem a capacidade de experimentar os momentos mais importantes e os alertas que dele advêm? O estudo foi composto por 6.000 participantes de França, Alemanha, Itália, Espanha e Estados Unidos da América. Os resultados revelaram que a maioria das pessoas não gostaria sequer de imaginar esta situação: 54% das pessoas concordaram que o olfato seria o pior sentido que se poderia perder e 69% referiram ter medo que isso acontecesse.9 A maioria dos participantes concordou que o cheiro é impactante, com 78% a mencionarem que tem impacto sobre o seu humor e 88% a referirem que afeta o apetite.10 89% dos participantes concordaram também que o cheiro pode desencadear memórias vívidas, tais como receitas de família e iguarias, sendo nesta categoria que se inserem alguns dos cheiros que produzem as sensações mais fortes de nostalgia. 9

Tomomi é uma doente que sofre de CRSwNP, e que compreende, em primeira mão, o que é perder algumas das experiências que outros tomam por garantidas. Quando se tornou mãe, sentiu que não poderia viver completamente as alegrias da maternidade, devido à perda de olfato. “Os bebés cheiram a leite… e eu estava ansiosa por usufruir dessa experiência”, referiu Tomomi. “Mas não conseguia sentir o cheiro de nada. Senti-me triste.”

Adicionalmente, o olfato foi apontado por 90% dos participantes como sendo importante na deteção de possíveis problemas ou perigos, tais como fumo ou fugas de gás.9

No que diz respeito ao tratamento da CRSwNP, o padrão atual – que inclui corticosteroides sistémicos intranasais ou cirurgia nasal – pode, muitas vezes, provocar sintomas recorrentes nos doentes.8 A cirurgia pode ajudar a aliviar a congestão nasal, assim como outros sintomas, mas não consegue melhorar a perda de olfato.10 Perante estas opções, muitas vezes inadequadas, existe uma necessidade significativa de tratamentos que abordem as principais causas da CRSwNP, tais como a inflamação do tipo 2.

O nariz tem um papel tremendamente importante. Sem olfato perdemos uma das principais ligações ao mundo que nos rodeia – assim como a nossa capacidade de nos protegermos do perigo. Neste Dia Mundial da Rinossinusite Crónica com Polipose Nasal, esperamos que pare por um momento e cheire as rosas – literalmente – e que aprecie de outra forma o seu olfato. Fale com o seu médico para ficar a conhecer mais sintomas comuns da CRSwNP, incluindo a perda de olfato e as possíveis opções de tratamento.

Para conhecer os resultados completos do estudo, visite o link

1W. Fokkens, V. Lund and J. Mullol. “European Position Paper on Rhinosinusitis and Nasal Polyps.” Rhinology. 2012;vol. 50, no. 1, 1-12. 2 A. Kato, et al. “Immunopathology of chronic rhinosinusitis,” Allergol Int. 2015; vol. 64, no. 2, pp. 121-30. 3 J. R. Newton, K. W. Ah-See. “A Review of Nasal Polyposis.” Ther Clin Risk Manag. 2008;vol. 4, no. 2, 507-12. 4 A. Beule. “Epidemiology of Chronic Rhinosinusitis, Selected Risk Factors, Comorbidities, and Economic Burden.” Head Neck Surg. 2015;vol. 14, 1-31. 5 C. Bachert, et al. “Burden of Disease in Chronic Rhinosinusitis with Nasal Polyps.” J Asthma and Allergy. 2021;vol. 14, 127-134. 6 C. Bachert, et al. “Burden of Disease in Chronic Rhinosinusitis with Nasal Polyps.” J Asthma and Allergy. 2021;vol. 14, 127-134. 7 M. R. Chaaban, et al. “Epidemiology and differential diagnosis of nasal polyps.” Am J Rhinol Allergy. 2013;vol. 27, 473–478. 8 A. Khan, et al. “The Global Allergy and Asthma European Network (GALEN) Rhinosinusitis Cohort: A Large European Cross-sectional Study of Chronic Rhinosinusitis Patients With and Without Nasal Polyps,” Rhinology. 2019;vol. 57, no. 1, 32-42. 9 CRSwNP and Anosmia International Survey – International Data Analysis. 2023. 10 N. Claeys, et al. “Patients Unmet Needs in Chronic Rhinosinusitis with Nasal Polyps Care: A Patient Advisory Board Statement of EUFOREA.” Frontiers in Allergy. 2021; vol. 29, no.2:789425. https://doi.org/10.3389/falgy.2021.761388

Polipose nasal? 7 dicas para ajudar a prevenir exacerbações

A polipose nasal não tem de ser um obstáculo intransponível para uma vida social e familiar saudável e ativa. Com as opções de tratamento disponíveis e a orientação médica adequada, é possível gerir eficazmente os sintomas associados a esta condição.

Caracterizada pelo crescimento anormal de pólipos (massas benignas) na mucosa nasal, a polipose nasal pode causar um enorme desconforto devido aos sintomas normalmente associados1,2,3, como obstrução nasal, dificuldade respiratória, perda do olfato e de paladar, dor facial e sensação de pressão nos seios do rosto, que muitas vezes limitam a capacidade de participar plenamente nas atividades sociais e familiares.
As pessoas que sofrem de polipose nasal têm, por exemplo, um sono fragmentado devido à obstrução nasal, o que conduz a distúrbios como ressonar e mesmo apneia do sono, noites mal dormidas e consequente sonolência e cansaço diurnos.
A perda do olfato e do paladar, muito comuns nesta condição, podem também interferir na experiência de desfrutar das refeições e saborear alimentos, situação que pode afetar negativamente os momentos de convívio social em torno da comida e dos eventos em família.
Por sua vez, o desconforto facial e a sensação de pressão e dor nos seios do rosto podem dificultar o envolvimento em atividades ao ar livre e até mesmo afetar o humor e a disposição para interações sociais.

No dia a dia
1 Fokkens WJ, Lund VJ, Mullol J, et al. EPOS 2012: European position paper on rhi-nosinusitis and nasal polyps 2012. A summary for otorhinolaryngologists. Rhinolo-gy. 2012;50(1):1-12.
2 Dietz de Loos DA, Hopkins C, Fokkens WJ. Symptoms in chronic rhinosinusitis with and without nasal polyps. Laryngoscope. 2013;123(1):57-63.
3 SNOT-20 Copyright © 1996 by Jay F. Piccirillo, M.D., Washington University School of Medicine, St. Louis, Missouri SNOT-22 Developed from modification of SNOT-20 by National Comparative Audit of Surgery for Nasal Polyposis and Rhinosinusitis Royal College of Surgeons of England.
4 Lombardi C, et al. Consensus Multidisciplinare ARIA-ITALIA: poliposi nasale e farmaci biologici. https://www.researchgate.net/publication/347936947_Consensus_Multidisciplinare_ARIA-ITALIA_poliposi_nasale_e_farmaci_biologici_per_ARIAITALIA_ e_Societa_Scientifiche_aderenti.
5 Fokkens WJ et al. European Position Paper on Rhinosinusitis and Nasal Polyps 2020 Rhinology Supplement 29: 1 - 464, 2020.
6 Bacher C. EUFOREA expert board meeting on uncontrolled severe chronic rhinosinusitis with nasal polyps (CRSwNP) and biologics: Definitions and management (J Allergy Clin Immunol 2021;147: 29-36.)
MAT-PT-2301058 V1.0 11/23